Bem querida... a morte bem que poderia buscar-me. De noite, quando eu fechasse os olhos, vê-la com o olhar profano a sorrir com os dentes. De braços dados, eu e a morte, caminharíamos sobre o tempo engolindo ausências e mastigando alegrias que nunca tive. Por fim, cospiríamos os restos dos segundos de minha imunda vida.
Chegaríamos nas portas da ilusão, sorriria eu co' lágrimas nos olhos a lembrar alguém ou alguma coisa. Mas quando já ali, meu peito travasse, eu temeria de longe, quando sentisse bem do meu lado, grudado em mim, Ainda!, meu Ser enfermo! Meu Ser doente! Minha angústia ou lágrima, na alma ainda fremente.
Poderia tu, quando de manhã, acordar meu ser, com teu olhar, com teu ser ausente.
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