domingo, 23 de maio de 2010

Blank


O silêncio do leite dentro dum copo



          O copo de leite escapou de minhas mãos indo depositar-se no canto do teto. Observei-o lá de cima parado como que me observando por dentro. Não tinha asas não tinha olhos e apenas o branco em ausência de vida desmistificado pelas natas que mais pareciam rugas tortas em sua face pálida. Ficamos a ler um ao outro enquanto sentia-me levitar devagarinho e mais um pouco já estava me espremendo para dentro do liquido espesso e minhas pernas e a cintura como que eram esmagadas pela boca do copo e já no ombro quando dei por mim também a cabeça e já não existia sim! Eu não existia pois tudo que era de mim tornara-se leite. 
          Estou morto? Estou morto? - Sussurrei em borbulhas à memória de vacas. Não, apenas escorregando e sendo engolido e empurrado goela a baixo rumo o desconhecido.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Trecho de "Paranoid Android".



Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me
From a great height
From a great height... height...
Rain down, rain down
Come on rain down on me

That's it, sir
You're leaving
The crackle of pigskin
The dust and the screaming
The yuppies networking
The panic, the vomit
The panic, the vomit
God loves his children, God loves his children, yeah!

Tenhi

Tenhi is a journey. Our music is mainly composed to be a voyage thru different landscapes and feelings. In a way the music is scenery painting. A song is like a canvas for a painting — instruments are like brushes to draw a vision for inner eyes to see. We use instruments freely to achieve the wanted feeling to a song; there is no right way of playing. It is the feel of it that counts.